Resumo
Peruano, latino-americano e internacionalista, marxista “convicto e confesso”, organizador cultural e político em seu país, autodidata e de origem plebeia, José Carlos Mariátegui (1894-1930) é o Charlie Parker do pensamento social e político latino-americano. Uma obra clássica e desmesurada, que interrogou e questionou seu tempo diante da complexidade de desafios existentes. Com uma curta vida marcada por altos e baixos, a trajetória e a obra do pensador peruano despertam ainda uma mistura de mistério e fascinação para anticapitalistas inconformados. Mesmo depois de 90 anos de sua morte prematura, as novas gerações redescobrem sua trajetória errante, muitas vezes, por “acasos objetivos”, em espaços de socialização política, cultural e acadêmica.
Referências
ARICÓ, José (org). Mariátegui y las orígenes del marxismo latinoamericano. Cidade do México: Siglo XXI, 1978.
BEIGEL, Fernanda. La epopeya de una generación y una revista: las redes editoriales de José Carlos Mariátegui en América Latina. Buenos Aires: Editorial Biblos, 2006.
BENSAÏD, Daniel. Marx, manual de instruções. São Paulo: Boitempo, 2013. FLORES GALINDO, Alberto. La agonía de Mariátegui: la polémica con el Komitern. In: ______. Obras completas, II. Lima: Fundación Andina/Sur Casa de Estudios del Socialismo, 1994.
GOLDMANN, Lucien. Ciências humanas e filosofia: o que é sociologia?. São Paulo: Difel, 1986.
MELIS, Antonio. Balance del centenário mariateguiano (1894-1994). Leyendo Mariátegui. Lima: Amauta, 1999, p.248-260.
PARIS, Robert. La formación ideológica de José Carlos Mariátegui. Cidade do México: Siglo XXI, 1981.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Deni Alfaro Rubbo, Leandro Galastri