Resumo
Em 1840, exatamente um século após a coroação do grande Frederico II, a Prússia via um novo monarca subir ao trono. Com a morte de Frederico Guilherme III, assumia o poder seu filho, Frederico Guilherme IV, criando-se a expectativa de que, sob seu governo, seriam realizadas a reforma constitucional e a unificação alemã. A expectativa foi logo frustrada. O novo rei resistiu a implementar as reformas reivindicadas pelos liberais e pôs em obra uma política inspirada em um ideal medieval de Estado, no espírito dos filósofos do romantismo. “Entre Deus e a nação não deve haver nenhum papel escrito”, dizia o monarca, evocando antigas doutrinas do “direito divino” dos reis.
Referências
ENDERLE, Rubens. O jovem Marx e o "Manifesto filosófico da escola histórica do direito". Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.20, 2005, p.111-122.
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