Resumo
Marx e Max Weber ocupam um lugar de destaque na galeria dos ancestrais dos quais Habermas pretende assumir a herança. Sua postura em relação a eles é, entretanto, explicitamente reconstrutiva, o que implica uma dimensão crítica confessa. Habermas quer “acolher Weber no espírito do marxismo ocidental”, mas sob os auspícios do conceito da racionalidade comunicacional, e, conseqüentemente, numa perspectiva “crítica em relação à própria tradição marxista”. O propósito é, portanto, o de uma “reconstrução do marxismo”, começada há muito tempo, e de uma reconstrução da teoria weberiana da racionalidade, à qual é dedicado o segundo capítulo da Théorie de l’agir communicationnel, e que Habermas retoma na consideração final dessa obra.
Referências
COLLIOT-THELÈNE, Catherine. Habermas, leitor de Marx e de Max Weber. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 8, n. 12, p. 41–58, 2001. https://doi.org/10.53000/cma.v8i12.19636
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Copyright (c) 2001 Catherine Colliot-Thelène