Ciência
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Palavras-chave

Ciência
Força produtiva
Mercantilização
Tecnociência

Como Citar

OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. Ciência : força produtiva ou mercadoria . Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 12, n. 21, p. 77–96, 2005. DOI: 10.53000/cma.v12i21.19552. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19552. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

A tese central do artigo é a de que a adoção de uma postura crítica em relação à ciência, tal como praticada no capitalismo, requer que a ciência seja concebida, não como força produtiva, mas como mercadoria. A primeira concepção tem sido a dominante na tradição marxista; já teve um sentido crítico, que entretanto se dissipou, neutralizado por uma série de mudanças históricas que culminam no presente período neoliberal. A demonstração da segunda parte da tese baseia-se num estudo a respeito do processo de mercantilização da ciência (como parte de um processo mais amplo envolvendo a mercantilização também de outros bens intelectuais, e da educação), que promove a fusão entre ciência e tecnologia dando origem à tecnociência, coloca nas mãos do mercado a determinação do ritmo e dos rumos da pesquisa, e chega até a solapar os mais fundamentais princípios metodológicos da ciência.

https://doi.org/10.53000/cma.v12i21.19552
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Referências

OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. Ciência: força produtiva ou mercadoria?. Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.21, 2005, p.77-96.

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Copyright (c) 2005 Marcos Barbosa de Oliveira

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