Resumo
Este ensaio toma como ponto de partida a discussão de Hegel de que o conceito de mercado de Adam Smith constitui uma teoria da humanidade inconsciente da produção do universal, que Hegel entende como a vida humana. Por seu turno, a referência de Hegel à vida nos permite relacionar Smith a reflexões recentes sobre biopoder e biopolítica, desde Foucault a Agamben, e levanta a questão da supressão relativa da economia, neste discurso, em favor da política entendida como soberania. Este ensaio, portanto, considera o papel da morte no mercado e a emergência, necessária para o equilíbrio do mercado, da figura daquele a quem é permitido morrer impunemente, o análogo econômico ao Homo Sacer de Agamben.
Referências
MONTAG, Warren. Necro-Economia: Adam Smith e a Morte na Vida do Universal. Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.23, 2006, p.58-78.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2006 Waren Montag