Resumo
Nas teses sobre o conceito de história, Walter Benjamin nos ensinou que a memória do passado – a tradição dos oprimidos – constitui uma fonte de inspiração inesgotável para as lutas revolucionárias do presente, concentradas no “tempo-de-agora”. Não há luta pelo futuro sem memória do passado. Pois bem: encontra-se precisamente aí uma das principais razões da importância e da vitalidade do mais recente livro de Michael Löwy (redigido em companhia de Olivier Besancenot, um dos principais dirigentes do Nouveau Parti Anticapitaliste, na França), dedicado à complexa tarefa de resgatar “a contribuição de Ernesto Che Guevara para o socialismo do século XXI” (p.8), este “vencido da história” que, após sua captura e morte pela ditadura boliviana (apoiada pela CIA) em 1967, transformou-se em uma das principais referências política e moral da esquerda revolucionária na América Latina.
Referências
QUERIDO, Fabio Mascaro. Che Guevara: Uma chama que continua ardendo. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 17, n. 30, p. 135–137, 2010. https://doi.org/10.53000/cma.v17i30.19468
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2010 Fabio Mascaro Querido