O hemiciclo
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Palavras-chave

David
Revolução
Cosmos
Nação

Como Citar

MARTINS, Luiz Renato. O hemiciclo: imagem da forma-Nação. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 16, n. 29, p. 123–133, 2009. DOI: 10.53000/cma.v16i29.19402. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19402. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

A tela sobre o Juramento do Jeu de Paume é uma não pintura e uma forma-síntese da modernidade. Encomendada pela Assembleia (1790) ao pintor David, a tela celebraria o ato no qual os deputados do Terceiro Estado insurgiram-se contra uma decisão do rei e decidiram redigir uma Constituição. O projeto, porém, não se realizou, apesar de sua importância – “grande e sublime” –, e da inventividade do pintor, que logrou formular o ineditismo do tema de modo inovador, como mostrou o desenho apresentado no Salão de 1791. Seu fundamento político se esfacelara e o quadro perdera sua razão de ser, conforme anunciou David em setembro de 1792. Isso liquida a questão? Não. A não pintura, como negativo do desenho, é hoje inseparável deste. Duas faces de uma mesma moeda, ambas contam de uma promessa desenhada e de sua negação – de uma modernidade desdobrada em seu outro.

https://doi.org/10.53000/cma.v16i29.19402
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Referências

MARTINS, Luiz Renato. O hemiciclo: imagem da forma-Nação. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 16, n. 29, p. 123–133, 2009. https://doi.org/10.53000/cma.v16i29.19402

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Copyright (c) 2009 Luiz Renato Martins

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