Revolução e história
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Palavras-chave

Revolução
História
Manifesto Comunista

Como Citar

PEREIRA, Maria Cristina Cardoso. Revolução e história: das Teses ao Manifesto. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 19, n. 35, p. 195–197, 2012. DOI: 10.53000/cma.v19i35.19367. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19367. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

No último século, o avanço do neoliberalismo e do pós-positivismo produziu não apenas miséria do ponto de vista econômico, mas reforçou um estigma tipicamente stalinista acerca da obra de Marx: “ultrapassada”. Tal estigma impregna muitas leituras que, em geral, partem de uma divisão mecânica da obra: de um lado, o “jovem” Marx – aquele com conceitos pouco precisos e, especialmente, “imaturo”, com toda carga de preconceitos evolucionistas que a expressão pode comportar. De outro, o “velho”, cuja reflexão foi solapada pela história e que pode ser lido da mesma forma como se admira uma roca em um museu. Pois esse inimigo a ser execrado e já declarado morto (juntamente com a história) continua muito vivo e, ao que indica a elevação das vendas de O capital na Alemanha, está sendo lido novamente. Seu nome também pode ser ouvido em manifestações de rua – como em Ocuppy Wall Street. O capital, entretanto, a despeito de
sua evidente importância, está longe de expressar a riqueza da leitura marxista sobre a realidade e, notadamente, a clareza de sua concepção sobre as formas de dominação e as tendências da história da luta de classes.

https://doi.org/10.53000/cma.v19i35.19367
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Referências

PEREIRA, Maria Cristina Cardoso. Revolução e história: das Teses ao Manifesto. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 19, n. 35, p. 195–197, 2012. https://doi.org/10.53000/cma.v19i35.19367

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Copyright (c) 2012 Maria Cristina Cardoso Pereira

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