A Revolução é o freio de emergência
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Palavras-chave

Michael Löwy
Walter Benjamin
Revolução
Materialismo histórico

Como Citar

MALCHER, Beatriz Moreira da Gama. A Revolução é o freio de emergência: Ensaios sobre Walter Benjamin. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 28, n. 52, p. 187–189, 2021. DOI: 10.53000/cma.v28i52.18987. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/18987. Acesso em: 29 jun. 2024.

Resumo

Na tese VI “Sobre o conceito de história”, Walter Benjamin diz caber a cada época arrancar a tradição do conformismo ao qual ela se encontra na iminência de ser subjugada. Mal sabia o filósofo que, passados oitenta anos de sua morte, sua obra seria parte constitutiva da tradição do pensamento ocidental e, como toda a tradição, ela estaria em risco. Levando-se em conta certo esvaziamento da componente dialética, em alguns casos, e messiânica, em outros, não faltam exemplos de intérpretes alinhados a uma constelação teórica pós-moderna e antimaterialista que vêm subvertendo a obra de um dos principais críticos marxistas e transformando-a justamente naquilo que ele mais temia: um instrumento da classe dominante. Diante deste cenário, Michael Löwy parece tomar para si a tarefa do materialista histórico de livrar a tradição do conformismo, resgatando a potência revolucionária e crítica do filósofo alemão.

https://doi.org/10.53000/cma.v28i52.18987
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Referências

MALCHER, Beatriz Moreira da Gama. A Revolução é o freio de emergência: Ensaios sobre Walter Benjamin. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 28, n. 52, p. 187–189, 2021. https://doi.org/10.53000/cma.v28i52.18987

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