Equador
PDF

Palavras-chave

Equador
Revolução cidadã
Neoliberalismo

Como Citar

MENON, Gustavo. Equador: reformismo, buen-vivir e neoliberalismo. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 29, n. 55, p. 133–142, 2022. DOI: 10.53000/cma.v29i55.18882. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/18882. Acesso em: 29 jun. 2024.

Resumo

Este artigo faz uma análise conjuntural em relação às contradições presentes durante os últimos anos no Equador. Para isso, abordando o país a partir da sua condição de dupla dependência (dolarização e recursos do petróleo), a investigação sinaliza para a retomada do receituário neoliberal em meio ao movimento reacionário de descorreização na política nacional. Dessa forma, o texto ressalta as contradições do neodesenvolvimentismo equatoriano, durante a experiência da “Revolução Cidadã” (2007-2017), e as plataformas políticas do buen vivir, concebidas, sobretudo, pelos movimentos indígenas. Em síntese, resgatando algumas contribuições do pensamento marxista, o texto pontua os principais dilemas e caminhos da sociedade equatoriana nas primeiras décadas do século XXI.

https://doi.org/10.53000/cma.v29i55.18882
PDF

Referências

ACOSTA, Alberto. Breve história econômica do Equador. Quito: Fundação Alberto Gusmão – DF, Brasil, 2005. (Coleção América do Sul.)

ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILE, Pablo (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1995.

BANCO CENTRAL DEL ECUADOR – BCE. Reporte de pobreza, ingreso y desigualdad. BCE, Quito: 2021b. Disponível em:

https://contenido.bce.fin.ec/documentos/Estadisticas/SectorReal/Previsiones/IndCoyuntura/Empleo/PobrezaJun2021.pdf. Acesso em: 20 jan. 2022.

BANCO CENTRAL DEL ECUADOR. Cifras Económicas del Ecuador – noviembre 2021. BCE, Quito: 2021. Disponível em:

https://www.bce.fin.ec/index.php/informacioneconomica/ultimas-publicaciones. Acesso em: 20. jan. 2022.

BANCO MUNDIAL. Crecimiento del PIB (% anual) – Ecuador. 2022. Disponível em:

https://datos.bancomundial.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG?locations=EC. Acesso em: 20 jan. 2022.

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO – BNDES. Exportações para o Equador. Disponível em:

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/20081121_exportacoes. Acesso em: 24/02/2022.

BLOOMBERG. Solo 14% de empresas en Ecuador subirá los sueldos en 2022. Disponível em: https://www.bloomberglinea.com/2021/12/09/solo-14-de-empresas-en-ecuadorsubira-los-sueldos-en-2022/. Acesso em: 20 jan. 2022.

COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE (CEPAL). Ecuador: Perfil Nacional Económico. Disponível em:

https://statistics.cepal.org/portal/cepalstat/perfil-nacional.html?theme=2&country=ecu&lang=es. Acesso em: 13 mar. 2022.

COMISIÓN PARA LA AUDITORÍA INTEGRAL DEL CRÉDITO PÚBLICO – CAIC. Informe Final de la Auditoría Integral de la deuda ecuatoriana. 2008.

CUEVA, Agustín. O processo de dominação política no Equador. Florianópolis: Insular, 2016.

ECUADOR. Constitución de La República del Ecuador, 2008.

ECUADOR. Instituto Nacional de Estadísticas y Censos – INEC. Encuesta Nacional de Empleo, Desempleo y Subempleo (ENEMDU) – Noviembre, 2021. Quito, 2021.

ECUADOR. Ley Orgánica de Comunicación. 2013.

ECUADOR. Secretaría Nacional de Planificación y Desarrollo – SENPLADES. Informe a la Nación: 2007 – 2017. Quito, Ecuador, 2017.

FERNANDES, Florestan. O significado histórico da constituinte. In: Florestan Fernandes na constituinte: leituras para a reforma política. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo/Expressão Popular, 2014.

FOSTER, John Bellamy. Imperial America and War. Monthly Review, May, 2003. Disponível em: http://www.monthlyreview.org/0503jbf.htm. Acesso: 8 maio 2021.

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

GALLEGOS, Franklin Ramírez. Octubre y el derecho a la resistencia: revuelta popular y neoliberalismo autoritario en Ecuador. Buenos Aires: CLACSO, 2020.

GUDYNAS, Eduardo. Diez tesis urgentes sobre el nuevo extrativismo. Contextos y demandas bajo el progresismo sudamericano actual. In: Extrativismo, política y sociedad. CLAES, CAAP: Quito, 2009.

HARVEY, David. The New Imperialism. Oxford: Oxford University Press, 2003.

HAYEK, Friedrich. O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; Instituto Liberal, 1987.

LARREA, Carlos. Pobreza, dolarización y crisis en Ecuador. Quito: Abya Yala, 2003.

LÊNIN, Vladimir. Sobre as tarefas do proletariado na presente revolução (Teses de abril). In: ŽIŽEK, Slavoj. Às portas da revolução: escritos de Lênin de 1917. São Paulo: Boitempo, 2005.

MARIÁTEGUI, José Carlos. Sete ensaios de interpretação sobre a realidade peruana. São Paulo: Expressão Popular / CLACSO, 2010.

MENON, Gustavo. A Revolução Cidadã no Equador. Jundiaí: Paco Editorial, 2021.

PANIZZA, Francisco. La marea rosa. Análise de Conjuntura OPSA, Rio de Janeiro, n.08, 2006.

POULANTZAS, Nicos. Poder político e classes sociais. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

SENPLADES. Secretaría Nacional de Planificación y Desarrollo. Informe a la Nación: 2007 – 2017. Quito, Ecuador, 2017.

TELESUR. Ecuatorianos desaprueban labor de Guillermo Lasso, según sondeo. Disponível em: https://www.telesurtv.net/news/ecuador-desaprueban-labor-presidencial-estudioencuestadora-20211223-0011.html. Acesso: 20 jan. 2022.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Gustavo Menon

Downloads

Não há dados estatísticos.