A abstração em movimento
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Palavras-chave

Arte abstrata
Piet Mondrian
Alexander Calder.

Como Citar

VISNADI, Debora Brombal; COUTO, Maria de Fatima Morethy. A abstração em movimento: relações entre esculturas de Alexander Calder e pinturas transatlânticas de Piet Mondrian. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 26, 2018. DOI: 10.20396/revpibic262018348. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/348. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Este estudo pretende evidenciar uma relação comparativa entre a obra de dois artistas que se encontram na vanguarda da produção abstrata: Piet Mondrian em relação à pintura e Alexander Calder, à escultura. Nos diversos estudos sobre o desenvolvimento do trabalho de Calder, o papel de Mondrian encontra-se restrito à recepção do artista em seu ateliê em Paris no ano de 1930: foi ao se deparar com os retângulos coloridos e com a organização daquele estúdio que Calder sugeriu movimento a tudo aquilo, culminando numa série de experimentações abstratas que rapidamente se transformariam em seus conhecidos Móbiles. A divergência teórica entre eles – de um lado a rigidez com que Mondrian segue as proposições neoplásticas, e de outro a soltura presente nas esculturas de Calder – não são suficientes para anular as similaridades estilísticas de seus conjuntos. Desta forma, esta pesquisa pretende evidenciar os modos como suas produções se aproximam para além do despertar de Calder à abstração, através de elementos como as intrínsecas questões cromática e rítmica em ambos os conjuntos, e a intersecção de alguns dos princípios neoplásticos ao programa escultórico de Calder. Além disso, a pesquisa analisa dados sobre o papel que a teorização do fazer artístico ocupa para cada um dos artistas selecionados, evidenciando de que modo seu incomum gênio ao mesmo tempo apolíneo e dionisíaco, bem como a valorização de aspectos racionais e intuitivos potencializa sua obra.

https://doi.org/10.20396/revpibic262018348
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