Avaliação da ingestão de frutas, verduras e legumes em idosos residentes em cidades da região de Campinas-SP
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Palavras-chave

Idoso
Nutrição
Consumo alimentar

Como Citar

MATHIAS, Bruna; CORONA, Ligiana; SPAGNOL, Beatriz; BRAGAGNOLA, Gabriela; SILVA, Graziele da; FREIRIA, Carolina; HARA, Larissa. Avaliação da ingestão de frutas, verduras e legumes em idosos residentes em cidades da região de Campinas-SP. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192645. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2645. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A partir da transição demográfica houve um aumento da expectativa de vida acarretando a um envelhecimento da população. Nesse contexto, esse processo leva a algumas alterações fisiológicas importantes que podem prejudicar o consumo de frutas, verduras e legumes (FVL) em idosos, o objetivo foi avaliar o consumo de FVL em idosos residentes no município de Limeira e seus fatores associados. Foram coletados dados de 159 idosos (>60 anos) e questionados questões pessoais, socioeconômicas e de saúde. O consumo de FVL foi avaliado por meio de um recordatório de 24 horas e foram considerados com consumo adequado a ingestão ?3 de frutas e ?3 de verduras e legumes. Foram mensuradas prevalências e as diferenças das variáveis pelo teste qui-quadrado (?2) de Pearson e teste de Mann Whitney com valor crítico de p<0,05. A prevalência da adequação do consumo de FVL pelos idosos se mostrou baixa, somente 38,4% relataram consumir 3 porções de frutas e 3 porções de verduras e legumes por dia. O consumo inadequado se mostrou associado com a menor quantidade de lanches entre as refeições realizados ao longo do dia (0 à 2), em relação à aqueles que consumiram 3 lanches ou mais (p<0,01). Além disso, esse consumo inadequado se mostrou associado com o maior IMC da população (p=0,04). Os achados apontam a importância do consumo adequado desses alimentos que afetam diretamente o estado de saúde da população e que podem atuar na prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192645
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Referências

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