Avaliação dos sintomas oculares e impacto na qualidade de vida nos pacientes com o diagnóstico clínico de rosácea
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Palavras-chave

Rosácea
Sintomas oculares
Qualidade de vida

Como Citar

SANTOS, Lorraine; ELOY, Andréa; SILVA, Dimitri da; BARBOSA, Eduardo; PAULA, Monica de. Avaliação dos sintomas oculares e impacto na qualidade de vida nos pacientes com o diagnóstico clínico de rosácea. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192581. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2581. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

A Rosácea é uma dermatose inflamatória crônica comum e é classificada nas formas eritemato-telangiectásica, papulo-pustulosa, fimatosa e ocular. O presente trabalho tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com rosácea, atendidos nos ambulatórios de Oftalmologia e Dermatologia do HC- UNICAMP nos anos de 2018/2019, além de descrever os sinais e sintomas oftalmológicos através da avaliação da superfície ocular, filme lacrimal e glândulas de meibomius. Quarenta pacientes com rosácea foram selecionados quanto à gravidade da doença através do score clínico desenvolvido pelo National Rosacea Society Expert Comitee e submetidos ao DLQI (Dermatology Life Quality Index) e OSDI (Ocular Surface Disease Index).72% mulheres, com idade média de 46 anos; 60% dos pacientes pertenciam aos fototipos 1 e 2 de Fitzpatrick e metade deles estava sob tratamento tópico apenas. A forma eritematotelangectásia da rosácea foi a mais comum (56%). O DLQI mostrou nenhum ou mínimo impacto na vida dos pacientes (DLQI ? 5), sem significância estatística com a gravidade da rosácea. As queixas de olho seco segundo o OSDI foram leves em 80% dos casos, mas a produção do filme lacrimal estava abaixo do normal em 48% deles, de acordo com o teste de Schirmer (<10mm). Desse modo, o estudo sugere que o comprometimento oftalmológico na rosácea não está relacionado diretamente à gravidade cutânea da doença e que a avaliação ocular objetiva pode estar alterada mesmo com mínimos sintomas.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192581
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Referências

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Todos os trabalhos são de acesso livre, sendo que a detenção dos direitos concedidos aos trabalhos são de propriedade da Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP.

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