Resumo
Os telhados verdes e os jardins verticais, embora pouco difundidos no Brasil, apresentam diversas vantagens ambientais, pois minimizam poluição sonora, poluição do ar, são bons isolantes térmicos, as quais geram economia de energia, entre outras. Os objetivos dessa pequisa foram analisar o conforto térmico dessas alternativas sustentáveis e se podem auxiliar no cumprimento das exigências mínimas expressas na Norma de Desempenho ABNT NBR 15575. Para avaliar o conforto térmico e, três modelos experimentais de alvenaria estrutural foram utilizados, sendo um deles de cobertura convencional (laje impermeabilizada) e, portanto, servindo de módulo controle (M1). Os demais, ambos contam com camada de impermeabilização, manta anti-raiz, drenagem (com argila expandida e manta bidim), substrato e espécie vegetal (Chlorophytum comosum (M2) e Hemigradis alternata (M3)) na cobertura. No módulo M3, além do telhado verde, foram acrescentadas de modo gradativo as fachadas verdes (iniciando pela face norte, posterior leste, sul e oeste), com vasos. A planta escolhida para as fachadas verdes foi a Nephrolepis pectinata. Os resultados mostram que telhados verdes e os jardins verticais apresentam bom isolamento térmico, sendo visível uma diferença de até -3,2°C e -3,4°C respectivamente quando comparadas com uma edificação convencional. As faces leste e oeste apresentaram melhores desempenhos. E com isso, são alternativas que contribuem para atender a norma de desempenho.
Referências
YANG, F. YUAN, F. QIAN, F. ZHUANG, Z. YAO, J. Summertime thermal and energy performance of a double-skin green facade: A case study in Shanghai. Sustainable Cities and Society, v. 39, p. 43–51, 2018.
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