Resumo
O estudo buscou analisar reportagens da mídia, divulgadas na internet, entre o período de 2017 a 2018, como apresenta-se em seus conteúdos a representação dos bebês e da própria maternagem, ao relatar as situações que envolvem a privação da liberdade. Observa-se como os discursos reproduzem papéis sociais estabelecendo um conjunto de padrões e comportamentos para as mulheres privadas de liberdade e seus filhos. As mulheres encarceradas, acabam sofrendo a penalidade da relação com seus filhos, seja dentro ou fora do sistema prisional brasileiro. Ao mesmo tempo, que a amamentação é vista como uma elemento fundamental para o bebê, as instituições prisionais são relatadas por suas condições precárias. A permanência do vínculo materno apresenta-se tutelado pelo Estado, como também, o papel da mãe é visto principalmente por sua função de nutriz.
Referências
BANDEIRA, Regina; ANDRADE, Paula. Brasil tem 622 grávidas ou lactantes em presídios. Agência CNJ de Notícias. 25 de janeiro de 2018.
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HASHIMOTO, Érica Akie; GALLO, Janaína Soares. Maternidade e Cárcere: um olhar sobre o drama de se tornar mãe na prisão. In: Revista Liberdades - nº 9 - janeiro/abril de 2012 I Publicação Oficial do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.
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