Hidrogéis de PNIPAAm-co-aam como sistemas carreadores de bromelina
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Palavras-chave

Desenvolvimento farmacêutico
Hidrogel
Bromelina

Como Citar

LIMA, Isabella; MAZZOLA, Priscila; ATAIDE, Janaína; TUNDISI, Louise. Hidrogéis de PNIPAAm-co-aam como sistemas carreadores de bromelina. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192434. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2434. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Hidrogéis são redes poliméricas de configuração tridimensional que possuem a capacidade de absorver grandes quantidades de água, o que garante aos hidrogéis propriedades únicas e aplicabilidade na medicina, na biotecnologia e na farmácia, sendo que para tal, estes materiais devem apresentar considerável biocompatibilidade e biodegradabilidade. Hidrogéis de poli (N-isopropilacrilamida) (PNIPAAm) são estáveis, incorporam bem a água e respondem à estímulos de temperatura. Neste sentido, apresentam-se como bons candidatos para aplicação em sistemas de liberação controlada, em especial quando associados a biomoléculas de interesse farmacêutico. Um exemplo dessas biomoléculas é a bromelina, um conjunto de proteases encontradas em membros da família Bromeliaceae, que pode ser obtida a partir do talo e fruto do abacaxi. A bromelina possui aplicações clínicas e terapêuticas importantes, podendo ser utilizada em processos de cicatrização e debridamento seletivo de queimaduras, além de possuir atividades anti-inflamatória e fibrinolítica. Deste modo, foi testada a associação da bromelina (10 mg/mL) a hidrogéis de PNIPAAm com poli (vinil álcool) ou polietilenoglicol como uma possibilidade de tratamento não invasivo de queimaduras e inflamações tópicas. Foram conduzidos estudos de percentual de incorporação e liberação de bromelina dos hidrogéis e em uma parte posterior do estudo, serão realizados os testes de reologia da formulação.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192434
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Referências

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