Resumo
Desde o século V a.c. os gregos reconheciam a importância do cuidado de si. Entendendo que, a partir do desenvolvimento de técnicas do cuidado de si, o sujeito pode avançar para práticas de liberdade que auxiliam no convívio no cárcere e nas relações sociais futuras, quando em liberdade, a pesquisa objetivou conhecer o perfil das mulheres privadas de liberdade no Brasil e numa penitenciária feminina do Estado de São Paulo. Ainda, conhecer as práticas de cuidado de si de forma a compreender as melhores estratégias educativas que sejam libertadoras, visando o futuro em suas comunidades. Trata-se de estudo qualitativo, de inspiração cartográfica no que se refere à presença do pesquisador no campo de forma a partilhar a construção da pesquisa com as reeducandas.
Referências
FOUCAULT, M. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: Ditos & Escritos V - Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
THANDARA, S. et al. Levantamento nacional de informações penitenciárias
INFOPEN Mulheres - 2ª Edição. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional, 2017.
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