Análise imunoistoquímica da expressão de ATRX selvagem e isocitrato desidrogenase-1 mutante (R132H) em gliomas humanos difusos de alto e baixo grau histológico
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Palavras-chave

Glioblastoma
IDH-1
ATRX

Como Citar

HAITER, Thiago; ROGERIO, Fabio; TAMANINI, João; FABBRO, Mateus; QUEIROZ, Luciano; TEDESCHI, Helder; GHIZONI, Enrico; CASTILHO, Roger. Análise imunoistoquímica da expressão de ATRX selvagem e isocitrato desidrogenase-1 mutante (R132H) em gliomas humanos difusos de alto e baixo grau histológico. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192376. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2376. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

Gliomas são os tumores cerebrais mais comuns. Estas neoplasias são originárias de células gliais e sua fisiopatogênese envolve alterações gênicas e metabólicas. Recentemente, foram descritas mutações no gene da isoforma 1 da isocitrato desidrogenase (IDH-1) que alteram o funcionamento desta enzima. A forma mutante mais comum, IDH-1 R132H, leva a ganho de função, através da qual a IDH-1 mutante passa a sintetizar metabólitos oncogênicos, além de tornar a célula mais suscetível á ação oxidante. Apesar disso, observa-se que indivíduos portadores do IDH-1 R123H respondem melhor aos tratamentos e possuem maior sobrevida. Além das alterações gênicas referentes ao IDH-1 também são descritas mutações no gene ATRX (do inglês, Alpha Thalassemia/Mental Retardation Syndrome X-linked), o qual sintetiza proteína que atua na remodelação da cromatina e manutenção dos telômeros. No presente estudo, foi avaliada, através de imunoistoqúimica, a distribuição tecidual da IDH-1 mutante e ATRX em cortes histológicos de gliomas de baixo (n=25) e alto (n=64) grau de espécimes cirurgicos obtidos de pacientes acompanhados em hospital universitário. Os dados obtidos apoiam o fato de que a imunopositividade para IDH-1 R132H possui relação direta com uma maior sobrevida nos pacientes que possuem tal mutação, enquanto que não verificamos valor prognóstico da mutação do ATRX quando considerada isoladamente.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192376
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Referências

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