Efeitos maternos e neonatais da terapia antirretroviral com Raltegravir em gestantes portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana
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Palavras-chave

Raltegravir
Gestantes
Terapia antirretroviral

Como Citar

SILVA, Vivianne de Quaglia e; PIRES, Helaine. Efeitos maternos e neonatais da terapia antirretroviral com Raltegravir em gestantes portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192371. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2371. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Apesar das vantagens importantes que a terapia antirretroviral com o Raltegravir tem mostrado na prevenção da transmissão vertical do HIV, não há grande esclarecimento e conhecimento a respeito dos possíveis efeitos dela sobre a saúde da gestante e do recém-nascido. Este estudo observacional, de coorte, retrospectivo avaliou os efeitos decorrentes da exposição à terapia antirretroviral composta com raltegravir em uma coorte de gestantes soropositivas e recém-nascidos expostos do CAISM-UNICAMP, atendidos no período de 2010 a 2019. As variáveis analisadas incluem idade, escolaridade, cor, estado civil, antecedentes obstétricos, peso, anemia na gestante, hiperlactatotemia na gestante, alteração de enzimas hepáticas na gestante, plaquetopenia na gestante, hiperglicemia na gestante, reação alérgica na gestante, dislipidemia na gestante, comprimento do RN, peso do RN, anemia no RN, hiperlactatotemia no RN, alteração de enzimas hepáticas no RN, plaquetopenia no RN, RN com baixo peso ao nascer, RN com extremo baixo peso ao nascer e RN prematuro. Há poucos trabalhos que analisaram os efeitos em gestantes e recém-nascidos expostos, e os que o fizeram encontraram informações insuficientes quanto aos desfechos de exposição para que possam ser excluídos riscos. Assim, elucidar a real ocorrência de efeitos dessa medicação no binômio mãe e recém-nascido expostos, fará com que seja possível a confirmação do uso seguro do RAL no tratamento de gestantes portadoras do HIV.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192371
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Referências

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