Análise descritiva do acompanhamento vigiado em pacientes diagnosticados com Adenocarcinoma de próstata
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Palavras-chave

Neoplasia de próstata
Acompanhamento Vigiado
Adenocarcinoma de próstata

Como Citar

JUNCKER, Aline; FERREIRA, Ubirajara; BRAGA, Daniel; MATHEUS, Wagner. Análise descritiva do acompanhamento vigiado em pacientes diagnosticados com Adenocarcinoma de próstata. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192264. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2264. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O Adenocarcinoma de próstata é a neoplasia sólida mais frequente em homens e uma das principais causas de morte neste grupo. O estímulo ao diagnóstico precoce tem aumentado os casos classificados como baixo risco, por vezes levando pacientes a um tratamento agressivo e custoso por tumores indolentes. Por isso, foi proposto acompanhar ativamente os pacientes cujos critérios do tumor os classificassem como baixo risco em vez de iniciar terapêuticas mais agressivas. Esse seguimento é clínico e conta com avaliações periódicas do PSA, toque retal e biopsia e/ou ressonância, de modo a acompanhar a evolução do paciente e do tumor. O Acompanhamento Vigiado é uma forma de ver a curva de evolução da neoplasia e determinar a necessidade e o melhor momento para iniciar o tratamento. Protocolos em geral determinam que pacientes com estádio T1c a T2, níveis de PSA inferiores a 10-15 ng/ml e escores de Gleason menores de 6 em até 3 fragmentos, com menos de 30-50% de envolvimento em cada, atendem aos critérios do acompanhamento. Nesse cenário, os pacientes são submetidos a avaliações trimestrais do PSA e toque retal, sendo as biópsias propostas em intervalos de 12-18 meses. Também são analisadas idade e expectativa de vida, sintomatologia, comorbidades, perfil psicológico, capacidade socioeconômica e interesse em aderir à observação clínica e possíveis tratamentos. Abordagens terapêuticas radicais são apresentadas caso ocorra progressão da doença e o paciente não atenda mais aos critérios.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192264
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Referências

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