Potência intensificadora do Teatro
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Palavras-chave

Teatro do Oprimido
Augusto Boal
Não atores

Como Citar

ALBERTO, Mellanie; QUILICI, Cassiano. Potência intensificadora do Teatro: teatro do oprimido e a experiência com não-atores. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192245. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2245. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

A partir da definição do conceito de teatro, dos estudos críticos do Teatro do Oprimido e do Teatro – Terapia, desenvolvidos e estudados por Augusto Boal, busco refletir acerca da potência intensificadora do teatro nas relações sociais entre não-atores, através de jogos e improvisos teatrais. As principais referências teóricas e práticas são de Augusto Boal: diretor, ator e importante teatrólogo brasileiro. Enfatizando a função social do teatro, o trabalho com não-atores possibilita o reconhecimento do teatro como forma válida de comunicação e manifestação popular. É uma maneira de democratização da produção cultural, por meio da popularização da linguagem teatral e da expressão corporal. Trabalhar com não-atores é ter um teatro para – e realizado por – um amplo público, sem deixar de lado os princípios da linguagem, suas discussões, questionamentos e “funções”. O fazer teatral aberto a todos é um modo de reconhecê-lo como forma válida de comunicação e de manifestação política. É tornar conhecido e acessível, é enfraquecer preconceitos e proporcionar ao público, ao espectador-ativo, uma linguagem potente comunicativa comum para que se possa fazer e ver teatro sem elitização. É democratizar a produção cultural, e não apenas a cultura.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192245
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Referências

BOAL, Augusto. 200 exercícios para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

BOAL, Augusto. Técnicas Latino-Americanas de Teatro Popular: uma revolução copernicana ao contrário. São Paulo: Editora Hucitec, 1984.

Todos os trabalhos são de acesso livre, sendo que a detenção dos direitos concedidos aos trabalhos são de propriedade da Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP.

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