Importância da revisão histopatológica de biópsia prostática em pacientes com câncer de próstata
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Palavras-chave

Neoplasia de próstata
Escore de Gleason
Histopatologia

Como Citar

OLIVEIRA, Anna; FERREIRA, Ubirajara; MATHEUS, Wagner; FERRUCCIO, Aline; BILLIS, Athanase; BRANDÃO, Elimilson. Importância da revisão histopatológica de biópsia prostática em pacientes com câncer de próstata. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192131. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2131. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O câncer da próstata (CP) é a neoplasia de maior incidência no sexo masculino e a terceira causa de morte por doença maligna. Com o aumento da expectativa de vida, o surgimento do exame de PSA e a maior busca por atendimento medico, é uma das doenças mais diagnosticadas no mundo, sendo que nas últimas duas décadas houve crescimento dos casos diagnosticados precocemente. Na suspeita de CP, por PSA e/ou toque retal alterado, o paciente deve ser submetido à biópsia prostática. Confirmado o diagnóstico, as amostras são avaliadas para classificação histológica do EG, critério mais importante para estratificar o grau de risco do paciente e seu prognóstico, bem como a melhor opção terapêutica. Embora o EG seja amplamente usado no diagnóstico do câncer prostático, há grande variação de resultados, de forma que a revisão de lâminas por profissionais especializados pode alterar o diagnóstico. No Ambulatório de Urooncologia do HC-UNICAMP, rotineiramente todos os pacientes que buscam atendimento com diagnóstico de CP têm o material histopatológico externo reavaliado, fornecendo as amostras para confirmação diagnóstica interna pelo Departamento de Patologia, antes de uma nova biópsia. Este estudo tem por objetivo avaliar a importância da revisão das lâminas de biópsias prostáticas, comparando os resultados do EG ao diagnóstico e após a revisão do serviço. Como objetivo secundário avalia-se o EG inicial, versus o EG após a revisão histopatológica e versus o encontrado em peças cirúrgicas.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192131
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Referências

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