Paz e violência na Vida de São Geraldo de Aurillac (c.930)
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Palavras-chave

Hagiografia
Paz
Violência

Como Citar

BOLDRINI, Vitor; ALMEIDA, Neri. Paz e violência na Vida de São Geraldo de Aurillac (c.930). Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192034. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2034. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Até as últimas décadas do XX, os historiadores frequentemente afirmavam que a violência descomedida era um dos elementos constitutivos das sociedades na Alta Idade Média. O século X, em particular, foi muitas vezes descrito como "século de ferro", em contraste com a organização política centralizada dos Estados Modernos. A partir do final da década de 1970 são estabelecidas outras interpretações. A releitura de documentos e a descoberta de novos, amparados principalmente pelos avanços da arqueologia, foram fatores fundamentais nessa mudança. Os historiadores passam a adotar novas explicações que permitem questionar a historiografia desenvolvida até então. Atentos às novas descobertas e hipóteses, nosso principal objetivo na presente pesquisa é compreender como a violência se constituiu como um discurso retórico na hagiografia “Vida de São Geraldo de Aurillac”, considerando a finalidade pretendida pelo autor do documento: a transmissão de valores de comportamentos aos poderosos laicos. Buscaremos compreender, sobretudo, de quais formas um proeminente monge emprega estratégias discursivas para apresentar um modelo de sociedade em harmonia com os valores da Igreja.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192034
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Referências

ROSÉ, Isabelle. Construire une société seigneuriale: itinéraire et ecclésiologie de l'abbé Odon de Cluny (fin du IXe-milieu du Xe siècle). Turnhout: Brepols, 2008, p. 499.

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