Potencial germinativo de sementes de diferentes estádios sucessionais em uma área restaurada na APA Campinas
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Palavras-chave

Germinação
Restauração
Enriquecimento

Como Citar

SIGOLO, Nathalia; SILVA, Wesley. Potencial germinativo de sementes de diferentes estádios sucessionais em uma área restaurada na APA Campinas. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720191871. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/1871. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Áreas restauradas dependem da chegada de propágulos para aumentar sua riqueza de espécies e desenvolver uma estrutura florestal. Contudo, a chegada de sementes de novas espécies pode ser dificultada por diversos fatores, entre eles a falta de agentes dispersores de sementes. O Laboratório de Interações Vertebrados-Plantas do Instituto de Biologia desenvolveu uma nova técnica para superar as limitações de dispersão de sementes em áreas restauradas, denominada de Dispersão Induzida de Sementes (DIS), que consiste na introdução de sementes de origem e quantidade conhecida por meio da fauna frugívora local, oferecidas em comedouros artificiais ou na forma de frutos silvestres in natura. Como a eficácia desta técnica depende da germinação in loco das sementes introduzidas, este projeto pretende avaliar o potencial germinativo de sementes de espécies pioneiras e não-pioneiras a serem dispersas pela fauna frugívora em uma área restaurada. A área de estudo foi a Fazenda Guariroba, em Joaquim Egídio, Campinas, que sofreu ações de restauração a partir de 2009. Lotes de sementes de frutos silvestres pertencentes a diferentes estádios sucessionais foram preparados em laboratório e semeados em três tipos de ambientes com condições de luminosidade e umidade diferentes na área de estudo. A proporção de germinação das sementes foi comparada entre os ambientes para se determinar quais as espécies mais adaptadas a serem introduzidas por dispersão induzida nesta área restaurada.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720191871
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Referências

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