Resumo
Em todo metazoa, a capacidade comunicativa dos Homo sapiens é única. E o mistério de como surgiu tal capacidade, a linguagem, tem intrigado diversos pensadores ao longo dos séculos (Darwin, 1872; Fitch, 2013; Hauser et al. 2002; Jackendoff & Pinker, 2005). Os principais resultados têm surgido dentro do quadro gerativista — em que assume-se a existência de uma Gramática Universal (GU) — no entanto, há uma divisão interna entre abordagens descontinuistas (Berwick & Chomsky, 2011; Hauser et al. 2002), isto é, a passagem direta, num salto evolutivo, para GU e as abordagens continuístas (Bickerton, 1981; 1998; 2000; Jackendoff & Pinker, 2005, Tallerman, 2014), diferentes estágios incipientes que resultam na GU. Esta discussão se apresenta em dois níveis: o ontogenético e o filogenético. O projeto busca, justamente, avaliar e estabelecer hipóteses de como tal relação entre filogênese e ontogênese pode explicar o advento da linguagem, sob a metodologia da Epistemologia Evolutiva Aplicada (EEA), que é uma metodologia científica e filosófica usada para conduzir pesquisas em evolução.
Referências
WITTMAN, A. B.; WALL, L. L. Obstetrical & Gynecological Survey. 62 (11): 739–748. 2007.
HRVOJ-MIHIC, B., BIENVENU, T., STEFANACCI, L., MUOTRI, A. R., & SEMENDEFERI, K. Frontiers in human neuroscience, 7, 707. 2013.
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