Resumo
O ano de 2018 marca a entrada de Tarsila do Amaral no circuito internacional de arte. Sob as recentes reivindicações de construção de uma história da arte mais policêntrica e plural, os grandes centros hegemônicos trazem à cena, manifestações artísticas oriundas das mais diversas regiões na tentativa de reparar as disparidades e romper com o silenciamento de áreas marginalizadas. Este movimento de revisão e reescrita da história da arte é impulsionado por fenômenos de interação global, que, a partir de instituições globais, organizam e reformulam as noções de arte, modernismo, etc, tornando-as conhecidas.
Referências
BARROS, R.T. Tarsila Viajante.. Tarsila Viajante. São Paulo. Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008.
BARRIENDOS, J. El arte global y las políticas de la movilidad. Desplazamientos (trans)culturales en el sistema internacional del arte contemporáneo. Revista LiminaR. Estudios sociales y humanísticos, ano 5, v. 1, 2007. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S1665-80272007000100159&script=sci_abstract
BARRIENDOS, J. “Geopolictics of Global Art: The reinvention of Latin America as a Geoaesthetic Region”. In: ___. BELTING, H. Global Art World: Audience, Markets and museums. Ostfilder: Hatje Cantz, 2009.
BARRIENDOS, J. Localizando lo identico/globalizando lo diverso. El activo ‘periferia’ en el mercado global del arte contemporáneo. Portal Iberoamericano de Gestión cultural, 2005. Acesso em 12 de outubro de 2018. Disponível em: http://www.gestioncultural.org/boletin/pdf/bgc12-JBarriendos.pdf
BARRIENDOS, J. La idea del arte latinoamericano. 2013. Tese (Doutorado em Estudios Globales del arte, geografías subalternas, regionalismos críticos) - Universitat de Barcelona. Barcelona.
BELTING, H. Global Art World: Audience, Markets and museums. Ostfilder: Hatje Cantz, 2009.
CABAÑAS, M.K. O Monolinguismo do Global. Rio de Janeiro: O que nos faz pensar, v.26, p.119-134, (2017). Disponível em:http://oquenosfazpensar.fil.pucio.br/index.php/oqnfp/article/view/552/522
GLICENSTEIN, J. L’Art: une histoire d’expositions. Paris: Presses Universitaires de France,2009.
GLICENSTEIN, J. “Éditorial.” Globalismes, Marges – Revue d’Art contemporain, Paris, v.23, 2016.
SPRICIGO, P. V. “Anthropophagisme et historiographie.” Globalismes, Marges – Revue d’Art contemporain, Paris, v.23, 2016.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Nerian Teixeira de Macedo de Lima