Resumo
Como apontou Claude-Gilbert Dubois a utopia, ainda que um gênero engessado e permeado por regras é de difícil delimitação, já que "o espírito utópico" pode "insinuar-se em produções romanescas, nos ensaios políticos ou morais, nos tratados jurídicos ou nos relatos de viagens reais ou imaginárias"(TROUSSON, Raymond. Utopia e Utopismo, pg 124). E é esse chamado "espírito utópico" que fará a sociedade do século XIX apreender a utopia não como um gênero, mas como uma mentalidade.
Referências
Alvaro Vázquez Mantecón, « Alegorías, metáforas y símbolos en el cine sobre la Revolución mexicana », Caravelle, 97 | 2011, 165-179. Arte latinoamericano del siglo XX. Coautoria de Edward J Sullivan. Madrid: NEREA; 1996.
VASCONCELLOS, Camilo de Mello. As representações das lutas de independência no méxico na ótica do muralismo: Diego Rivera e Juan O’Gorman. Revista de História, São Paulo, p.284-304, abr. 2005.
CHAPULTEPEC, Museu Nacional de História Castillo de. L Retablo de la Independencia. Disponível em: http://mnh.inah.gob.mx/objeto?obj=2425. Acesso em: 02 abr. 2010.
JESðS, Eliseo Mijangos de. REFLEXIONES DE UN RESTAURADOR: LOS MURALES DE OROZCO EN SAN ILDEFONSO. Crónicas. El Muralismo, Producto de La Revolución Mexicana, En América, México, p.71-74, jul. 2011.
MARQUEZ, Gabriel García. A solidão na América Latina. Reviu, Foz do Iguaçu, v. 2, n. 1, p.12-14, set. 2014.
UREÑA, Pedro Henriquez. La utopia de América. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1978.
TROUSSON, Raymon. Utopia e Utopismo. Morus, Campinas, v. 2, n. 2, p.123-135, abr. 2005.
GELADO, Viviana. Fragmentação e heterogeneidade na cultura latino-americana dos anos 20. Remate de Males, Campinas, SP, v. 25, n. 2, p. 137-154, nov. 2012. ISSN 2316-5758.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Tainá Maria Vieira da Rocha Silva