Resumo
Ofélia, personagem secundária do Hamlet shakespeariano, peça escrita entre 1599 e 1601, é uma figura frequentemente retratada na pintura. Suas representações nas artes visuais superam com vantagem até mesmo as do protagonista. Na trama, a jovem é filha de Polônio, conselheiro do reino da Dinamarca. Apaixonada por Hamlet, se mostra desequilibrada após descobrir que o príncipe fora o responsável pela morte de seu pai. Em seu último encontro com o protagonista, ele a maltrata muito e, somado à tristeza pela morte do pai, Ofélia enlouquece.
Referências
DU BOS, Jean-Baptiste. Reflexões críticas sobre a poesia e a pintura. In: LICHTENSTEIN, Jacqueline (org.) A pintura – Volume 7: o paralelo das artes. Coordenação de tradução de Magnólia Costa. São Paulo: Ed.34, 2005.
LAFOND, Delphine Gervais de. Ophélie in Nineteenth-Century French Painting. In: PETERSON, Kaara; WILLIAMS, Deanne (eds.). The Afterlife of Ophelia. New York: Palgrave Macmillan, 2012, p.169-182.
POE, Edgar Allan. The philosophy of composition. Graham’s Magazine, v. XXVIII, n. 4, april 1846, p.163-167.
RABY, Peter. Fair Ophelia: a life of Harriet Smithson Berlioz. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
SHAKESPEARE, William. Hamlet. Tradução de Millôr Fernandes. São Paulo: Editora L&PM, 2000.
VIEIRA, Erika. V. C. Resistindo à clausura: a iconografia de Ofélia. Todas as Musas: Revista de Literatura e das Múltiplas Linguagens da Arte (Online), v. 1, p. 81-98, 2010.
YOUNG, Alan R. Hamlet and the visual arts, 1709-1900. Newark: University of Delaware Press. London: Associated University Press, 2002.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2017 Lívia Zacarias Rocha