Resumo
Nos grandes ciclos de afrescos florentinos do fim do Quattrocento, como os de Domenico Ghirlandaio (1449-1494) na Igreja de Santa Maria Novella, além das belas ninfas estudadas por Aby Warburg (1866-1929), aparecem profetas, patriarcas do Antigo Testamento, figuras de longas barbas e mantos bizantinos. O presente artigo deseja tratar dessas figuras, que ‘viajam’ com os pintores florentinos para Roma e suas realizações na Capela Sistina- é o caso das Histórias de Moisés de Sandro Botticelli (1445-1510), datadas de circa 1481. A permanência de certas soluções formais é um dos enigmas que se busca tratar, bem como a revisão de parte da historiografia.
Referências
BAZIN, Germain. O Aleijadinho e a escultura barroca no Brasil. Rio de Janeiro e São Paulo, 1971.
BELTING, Hans. Florencia y Bagdad. Una historia de la mirada entre Oriente y Occidente. Madrid: Akal, s/d.
GINZBURG, Carlo. Investigando Piero. São Paulo: Cosac & Naify, 2010.
PÄCHT, Otto. “Design Principles of Fifteenth-Century Northern Paiting”, in WOOD, Christopher S. ( ed.). The Vienna School Reader. New York: Zone Books, 2000.
PANOFSKY, Erwin. Early Netherlandish Painting. New York: Icon Editions, 1971. VASARI, Giorgio. Le vite de' più eccellenti pittori, scultori e architettori. Disponível em vasari.sns.it e https://www.memofonte.it
VERMEERSCH, Paula. Considerações sobre os desenhos de Sandro Botticelli para a Divina Comédia. Tese de doutorado, IEL/Unicamp, 2007.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2019 Encontro de História da Arte