Resumo
Diante dos desafios e preocupações que o uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG) tem colocado para a comunidade científica, em termos de integridade acadêmica, originalidade e autoria, privacidade, entre outros, visamos orientar pesquisadores de todos os campos do conhecimento sobre o uso ético e responsável dessas tecnologias. Dessa forma, partimos de uma apresentação dos princípios gerais do que consistiria a ética e responsabilidade na pesquisa científica, a partir do uso da IAG. E logo, num segundo momento, oferecemos diretrizes práticas para pesquisadores que utilizam ferramentas de IAG em suas pesquisas, principalmente, para o fortalecimento de uma cultura que evidencie o foco no processo científico e a IAG como meio para pesquisas com melhores contribuições. Além de desmistificar o entusiasmo exagerado (hype) em torno da IAG, buscamos contribuir para o uso soberano da IA no Brasil. Para atingir estes objetivos, o guia está dividido em diferentes seções. Na “Introdução”, contextualizamos a rápida ascensão da IAG, a exemplo do ChatGPT, e avaliamos brevemente seus impactos na pesquisa científica. Em “Princípios Gerais”, discutimos aqueles que consideramos os pilares para seu uso ético e responsável, a saber: compreensão das ferramentas de IAG, autoria humana, transparência, integridade da pesquisa acadêmica, plágio, originalidade, direitos autorais, preservação da agência humana, uso eticamente orientado e letramento em IA.
Referências
Nota:
Esta publicação conta com o apoio da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs).

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